Segundo o site Marshable, depois dissecar mais de 3.000 mensagens de mais de 350 usuários do Twitter, os cientistas concluíram que 80% dos usuários optavam por falar de si próprios, ou seja, "o que eu estou fazendo agora" durante as atualizações. Esse tipo de usuário, de acordo com o estudo, são "pessoas que usam plataformas para postar atualizações de suas atividades diárias, vidas sociais, sentimentos, ideias, e emoções". Os outros 20% são informantes que usam os canais para informações, como atualizações com links de novos artigos.
A pesquisa e a metodologia distinguiram nove tipos diferentes de "tweets" (mensagens do serviço de microblogs que não ultrapassam os 140 caracteres).
As categorias incluem compartilhamento de informações, autopromoção, opiniões e queixas, declarações e ideias aleatórias, eu agora, perguntas aos seguidores, apoio presencial, anedotas autorreferenciais e piadas sobre os outros. Os pesquisadores atribuíram um tweet a múltiplas categorias, algo que garantiu que os tweets recebessem análises independentemente, por duas partes diferentes, para eliminar erros.Baseadas em categorias e complexas análises de agrupamentos de dados, os cientistas agruparam os usuários em duas categorias: os "meformers" (que falam de si) ou "informers" (informantes). O primeiro angariou 80% dos usuários, enquanto o último obteve apenas 20%. A conclusão mais interessante, no entanto, é que os informantes têm, significativamente, mais amigos e seguidores do que os outros. Um informante tem, em média, 131 amigos e 112 seguidores, enquanto um "meformer" detém apenas 61 amigos e 43 seguidores.
A pesquisa pode ser lida na íntegra, em inglês, aqui.
Veja, abaixo, alguns dos dados interessantes mostrados pela pesquisa:
Informantes têm uma proporção maior de menções de outros usuários nas suas respectivas mensagens (o que significa que recebem mais respostas e reenvios de outros usuários)
25% das mensagens provêm de aparelhos móveis
51% das postagens feitas por meio de móveis são mensagens no estilo "o que eu estou fazendo agora", comparadas com 37% das mensagens de teor idêntico feitas a partir de computadores
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