Aparelhos que apresentam maiores riscos são os chamados smartphones.
O primeiro pacotão de segurança de agosto responde dúvidas sobre os vírus em aparelhos celulares, uma preocupação cada vez mais frequente entre os usuários de tecnologia. As questões respondidas são: quais aparelhos estão em risco de infecção? Os vírus têm alguma relação com a capacidade do aparelho entrar na internet? Os vírus podem passar de um computador para um celular? Um “reset” para o estado de fábrica resolve o problema? Confira as respostas.

>>> Aparelhos que podem ser alvos de vírus
Meu aparelho é um N73 da Nokia. É possível ele ser infectado por um vírus?
O meu celular é um Nokia N95. Ele entra na internet. É possível ele pegar vírus?
É difícil falar que algo é “impossível” em segurança da informação. Muitas coisas “impossíveis” foram provadas possíveis com o avanço das técnicas de criminosos virtuais. Como foi explicado na coluna sobre os vírus de celular, os aparelhos em risco são os chamados smartphones. Esses celulares, diferentemente dos mais comuns, são capazes de rodar uma enorme variedade de aplicativos.
A possibilidade de vírus está ligada aos aplicativos; não existe relação com a funcionalidade de “entrar na internet”, como o leitor questionou. Os celulares mais simples apenas executam aplicativos em Java, que são bem limitados (por isso, a possibilidade de infectarem os aparelhos é bem menor).
Os smartphones são classificados de acordo com o sistema operacional utilizado. Os sistemas mais comuns são o Symbian, o Windows Mobile, o BlackBerry, o OS X e o Android.
os aparelhos Nokia N73 e N95 operam com o sistema operacional Symbian. É o sistema mais comum, com mais de 50% do mercado, e é também o maior alvo das pragas digitais para celular. O Symbian é mantido pela Nokia, mas há outras fabricantes que fazem uso do mesmo sistema.
Como foi dito na coluna anteriormente, não há motivo para pânico. Mas é importante se informar a respeito de atualizações para o sistema do celular, caso venham a ser disponibilizadas, e também evitar o uso de programas obtidos em fontes não confiáveis.
Arquivos recebidos por Bluetooth, que chegam ao seu aparelho sem você saber quem enviou, também podem estar disseminando alguma praga digital e, por isso, não devem ser abertos.
A situação nos celulares é bem diferente da dos computadores. É muito difícil ser infectado e, provavelmente, vocês terão realmente de querer executar um vírus para que ele se aloje no aparelho. Essa é a situação por enquanto, pelo menos.
>>> PC infecta celular simples, que infecta um smartphone?
Os vírus de celular podem passar de um computador para um celular que não seja um smartphone (por exemplo) e depois passar para um smartphone através deste celular pela conexão Bluetooth ou através de SMSs?
É arriscado dizer que algo não é possível, mas um vírus teria muita dificuldade para conseguir essa façanha que você descreve, Douglas.
Isso porque tanto o Bluetooth como o SMS (e MMS) são funções do próprio celular. Se o vírus não está em execução no aparelho, ele não pode usá-las. Um vírus que faz isso teria que ser multiplataforma, ou seja, ser capaz de se executar em PC, Java (no celular não-smartphone) e no sistema operacional do smartphone alvo. É complicado!
No entanto, um indivíduo mal-intencionado poderia armazenar o vírus para smartphone na memória de qualquer celular e enviar, manualmente, o vírus para as vítimas em potencial, tanto por Bluetooth como MMS. Nesse caso a situação é bem diferente, porque o processo não é automatizado -- o celular está apenas sendo usado como meio para transmitir o vírus –, e em nenhum momento o aparelho não-smartphone esteve infectado.
Vale lembrar que tanto no caso de Bluetooth como MMS ainda é preciso abrir o arquivo malicioso, pelo menos se não houver a tentativa de explorar alguma brecha de segurança, como a que foi recentemente descoberta no iPhone.
Pacotão de segurança: perguntas e respostas sobre vírus em celular
Problema preocupa cada vez mais os usuários de tecnologia.
Aparelhos que apresentam maiores riscos são os chamados smartphones.
O primeiro pacotão de segurança de agosto responde dúvidas sobre os vírus em aparelhos celulares, uma preocupação cada vez mais frequente entre os usuários de tecnologia. As questões respondidas são: quais aparelhos estão em risco de infecção? Os vírus têm alguma relação com a capacidade do aparelho entrar na internet? Os vírus podem passar de um computador para um celular? Um “reset” para o estado de fábrica resolve o problema? Confira as respostas.
>>> Aparelhos que podem ser alvos de vírus.
Meu aparelho é um N73 da Nokia. É possível ele ser infectado por um vírus?
Ligia
O meu celular é um Nokia N95. Ele entra na internet. É possível ele pegar vírus?
Renan
Foto: Divulgação Diversos aparelhos de celular fazem uso do sistema operacional Symbian, que pode executar aplicativos variados e, portanto, pragas virtuais. (Foto: Divulgação )É difícil falar que algo é “impossível” em segurança da informação. Muitas coisas “impossíveis” foram provadas possíveis com o avanço das técnicas de criminosos virtuais. Como foi explicado na coluna sobre os vírus de celular, os aparelhos em risco são os chamados smartphones. Esses celulares, diferentemente dos mais comuns, são capazes de rodar uma enorme variedade de aplicativos.
A possibilidade de vírus está ligada aos aplicativos; não existe relação com a funcionalidade de “entrar na internet”, como o leitor questionou. Os celulares mais simples apenas executam aplicativos em Java, que são bem limitados (por isso, a possibilidade de infectarem os aparelhos é bem menor).
Os smartphones são classificados de acordo com o sistema operacional utilizado. Os sistemas mais comuns são o Symbian, o Windows Mobile, o BlackBerry, o OS X e o Android.
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No caso de, os aparelhos Nokia N73 e N95 operam com o sistema operacional Symbian. É o sistema mais comum, com mais de 50% do mercado, e é também o maior alvo das pragas digitais para celular. O Symbian é mantido pela Nokia, mas há outras fabricantes que fazem uso do mesmo sistema.
Como foi dito na coluna anteriormente, não há motivo para pânico. Mas é importante se informar a respeito de atualizações para o sistema do celular, caso venham a ser disponibilizadas, e também evitar o uso de programas obtidos em fontes não confiáveis.
Arquivos recebidos por Bluetooth, que chegam ao seu aparelho sem você saber quem enviou, também podem estar disseminando alguma praga digital e, por isso, não devem ser abertos.
A situação nos celulares é bem diferente da dos computadores. É muito difícil ser infectado e, provavelmente, vocês terão realmente de querer executar um vírus para que ele se aloje no aparelho. Essa é a situação por enquanto, pelo menos.
>>> PC infecta celular simples, que infecta um smartphone?
Os vírus de celular podem passar de um computador para um celular que não seja um smartphone (por exemplo) e depois passar para um smartphone através deste celular pela conexão Bluetooth ou através de SMSs?
Douglas Souza
É arriscado dizer que algo não é possível, mas um vírus teria muita dificuldade para conseguir essa façanha que você descreve, Douglas.
Isso porque tanto o Bluetooth como o SMS (e MMS) são funções do próprio celular. Se o vírus não está em execução no aparelho, ele não pode usá-las. Um vírus que faz isso teria que ser multiplataforma, ou seja, ser capaz de se executar em PC, Java (no celular não-smartphone) e no sistema operacional do smartphone alvo. É complicado!
No entanto, um indivíduo mal-intencionado poderia armazenar o vírus para smartphone na memória de qualquer celular e enviar, manualmente, o vírus para as vítimas em potencial, tanto por Bluetooth como MMS. Nesse caso a situação é bem diferente, porque o processo não é automatizado -- o celular está apenas sendo usado como meio para transmitir o vírus –, e em nenhum momento o aparelho não-smartphone esteve infectado.
Vale lembrar que tanto no caso de Bluetooth como MMS ainda é preciso abrir o arquivo malicioso, pelo menos se não houver a tentativa de explorar alguma brecha de segurança, como a que foi recentemente descoberta no iPhone.
>>> Vírus de celular em Java?
Fiquei intrigado com isso. Esses vírus estão rodando dentro da sandbox do Java? No caso, um factory reset que limpe a NVRAM mantendo os dados do usuário resolveria esse problema.
Como explicado acima, os vírus para celular atacam os smartphones. Eles não estão restritos aos aplicativos Java usados em quase todos os aparelhos modernos: na verdade, dependem das funções oferecidas pelos sistemas operacionais dos telefones móveis mais sofisticados.
Um “reset” para retornar o aparelho ao estado de fábrica provavelmente irá eliminar qualquer praga digital, mas isso se não houver uma maneira – talvez devido a uma falha de segurança – de o vírus interferir no próprio processo de reset.
>>> RIM ou TIM?
Se não estou enganado, nesta frase [ da coluna de vírus para celular ]: “da fabricante de mesmo nome, e o BlackBerry, da RIM, usado também pelos celulares desta marca.” Seria TIM e não RIM? Desconheço essa RIM, se houver essa marca me informem.
A frase está correta, RIM, ou Research in Motion, é uma fabricante de celulares que desenvolve o sistema e os aparelhos BlackBerry. São aparelhos muito comuns no mercado corporativo, especialmente nos Estados Unidos, devido às suas funcionalidades de “push mail”.
Fonte: G1
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